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domingo, 30 de novembro de 2014

VIZINHOS DE BAIRROS MAIS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS... DIFERENÇA GRITANTE EM NATAL DESIGUALDADES DA CAPITAL DO RN,,,

Mundos diferentes dentro do mesmo espaço geográfico. O que os olhos dos natalenses já constatam todos os dias, foi comprovado pelos números do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, divulgado na última terça-feira (25). Dados do  Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) revelam que, em Natal, uma simples avenida divide realidades  díspares e mostra a dicotomia social existente. De um lado, bairros com  taxas equivalentes a países europeus. Do outro, o cenário lembra países subdesenvolvidos.
Emanuel AmaralDiferenças sociais e urbanas são confirmadas em númerosDiferenças sociais e urbanas são confirmadas em números

Da cobertura de um hotel localizado na esquina da avenida Getúlio Vargas com a avenida Desembargador Dionísio Filgueira – endereço de alguns apartamentos mais caros da cidade –, é possível observar as diferenças que compõem o cenário urbano de Natal. No alto, o “paredão” de prédios imponentes do bairro nobre de Petrópolis promovem aos moradores abastados o privilégio de ter o Oceano Atlântico enquadrado nas janelas de vidro. Lá embaixo, são os tetos alaranjados das residências dos bairros de Santos Reis e Brasília Teimosa que chamam atenção.

Chegando mais perto e caminhando nas ruas de ambos locais, as diferenças ficam mais perceptíveis e exemplificam os números divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) após estudo do  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro. De acordo com o Atlas, os bairros de Petrópolis, Tirol e Areia Preta lideram a lista de unidades de desenvolvimento humano com melhor IDHM em Natal. Santos Reis, Brasília Teimosa e Vietnã estão na outra extremidade, ocupando posições preocupantes. 

No primeiro grupo de bairros, o IDHM é de 0.948 – a melhor pontuação registrada na capital potiguar. O valor é maior que o registrado na Noruega (0.944), país com o mais alto IDH no mundo. O mesmo número registrado em Petrópolis, Tirol e Areia Preta também é apontado em outros bairros como Capim Macio, Neópolis, Lagoa Nova e Parque das Dunas.

Já os bairros de Santos Reis, Brasília Teimosa e comunidade do Vietnã – com IDHM de 0.605 –  ocupam a posição 111º no ranking de unidades em Natal. O índice é parecido com o registado em países como Tajiquistão (país montanhoso encravado na Ásia Central) e Quiribati (uma pequena ilha no Oceano Pacífico). Redinha, Planalto e Dix-Sept Rosado também apresentam IDHM de 0.605.

O IDHM é um índice composto que agrega três das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, de ter acesso ao conhecimento e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas pela saúde, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

É fácil perceber porque há disparidade entre os números de bairros que estão separados por poucos quilômetros de distância. Outros aspectos como infraestrutura e serviços públicos, apesar de não configurarem como variáveis no estudo, estão diretamente associados às necessidades básicas.

No primeiro grupo de bairros, as ruas são limpas, arborizadas e o trânsito tem o mínimo de organização. No segundo grupo, as mazelas sociais estão escancaradas e vão desde ao lixo espalhado nas ruas aos índices de violência que geram reclamação entre a população.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Queremos ver os jovens vivos!

Queremos ver os jovens vivos!

©Daniel Kucera
©Daniel Kucera
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AÇÕES

O Brasil é o país onde mais se mata no mundo, superando muitos países em situação de guerra. Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros. A maioria dos homicídios é praticado por armas de fogo, e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados.
Mais absurdo que estes números, só a indiferença.
A morte não pode ser o destino de tantos jovens, especialmente quando falamos de jovens negros. As consequências do preconceito e dos estereótipos negativos associados a estes jovens e aos territórios das favelas e das periferias devem ser amplamente debatidas e repudiadas.
O destino de todos os jovens é viver.
Você se importa?

Eu me importo !
Quero que as autoridades brasileiras assegurem aos jovens negros seu direito a uma vida livre de preconceito e de violência. E priorizem políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana, entre outras.
Eu quero ver os jovens vivos!
Chega de homicídios!


Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas no Brasil. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros. A maioria dos homicídios é praticado por armas de fogo, e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados.
Apesar dos altíssimos índices de homicídio de jovens negros, o tema é em geral tratado com indiferença na agenda pública nacional. As consequências do preconceito e dos estereótipos negativos associados a estes jovens e aos territórios das favelas e das periferias devem ser amplamente debatidas e repudiadas.
Com o objetivo de mobilizar a sociedade e romper com a indiferença, a Anistia Internacional Brasil lança a campanha Jovem Negro Vivo.



O destino de todos os jovens é viver!
Todos os jovens têm direito a uma vida livre de violência e preconceito. Vamos lutar por isso, e exigir políticas públicas de segurança, educação, saúde, trabalho, cultura, mobilidade urbana, entre outras, que possam contribuir para transformar esta realidade.
Confira os dados da campanha no infográfico animado e veja de que realidade estamos falando:


Mostre que você se importa. Junte-se a nós na campanha Jovem Negro Vivo!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Conheça 10 filmes que trazem reflexões sobre o racismo

No mês da Consciência Negra, Brasil de Fato seleciona filmes sobre o negro no Brasil e no mundo

Escrito por: Brasil de Fato • Publicado em: 26/11/2014 - 09:17
DivulgaçãoCena do filme Hotel Ruanda (2004)
Na última quinta-feira (20), no Dia Nacional da Consciência Negra, o Brasil de Fato selecionou dez filmes que trazem reflexões sobre o problema do racismo no Brasil e no mundo. Entre eles, está “A Outra História Americana”, de Tony Kaye, que retrata a violência e o ódio ao mostrar os crimes de uma gangue racista de skin heads, formada por integrantes neonazistas, nos Estados Unidos.
Outro escolhido é “A Negação do Brasil”, de Joel Zito Araújo. O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos.
Acompanhe abaixo o trailer dos dez filmes selecionados:
1.Faça a Coisa Certa (Spike Lee – 1989)
Sal (Danny Aiello), um ítalo-americano, é dono de uma pizzaria em Bedford-Stuyvesant, Brooklyn. Com predominância de negros e latinos, é uma das áreas mais pobres de Nova York. Ele é um cara boa praça, que comanda a pizzaria juntamente com Vito (Richard Edson) e Pino (John Turturro), seus filhos, além de ser ajudado por Mookie (Spike Lee). Sal decora seu estabelecimento com fotografias de ídolos ítalo-americanos dos esportes e do cinema, o que desagrada sua freguesia. No dia mais quente do ano, Buggin’ Out (Giancarlo Esposito), o ativista local, vai até lá para comer uma fatia de pizza e reclama por não existirem negros na “Parede da Fama”. Este incidente trivial é o ponto de partida para um efeito dominó, que não terminará bem.
2. Hotel Ruanda (Terry George - 2004)
O filme Hotel Ruanda, do diretor Terry George, lembra uma das maiores e mais brutais chacinas já perpetradas na história: o assassinato de 800 mil ruandeses da etnia tutsi pela etnia rival, os hutus. Com diferenças mínimas de “raça”, as duas populações têm séculos de ódio acumulado, que explodiram em 1994, com a morte do ditador Juvenal Habyarimana. Armados de facões e paus, os tutsis eliminaram 20% da população do pequeno país africano, durante 100 dias ignorados pela comunidade internacional. Observado pelos olhos de Paul Rusesabagina (Don Cheadle, indicado ao Oscar), gerente de um hotel que ajudou a esconder e salvar 1.200 tutsis e se tornou um herói humanitário, o massacre eternizado no filme é tão ilustrativo do ódio racial no passado recente quanto A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, ajudou a iluminar o genocídio nazista para as novas gerações.
3. A Outra História Americana (Tony Kaye – 1998)
Um dos melhores filmes sobre o tema racial da década de 1990, não poupa o espectador da violência e do ódio ao mostrar os crimes de uma gangue racista de skin heads, formada por integrantes neonazistas, nos Estados Unidos. O filme tem o poder de mostrar como o ódio racial acaba com a vida tanto de agressores quanto de agredidos, e é contundente, principalmente pela mensagem e pela ótima interpretação de Edward Norton.
4. Malcolm X (1992)
No país “civilizado” onde o racismo se tornou política explícita, também surgiram notáveis líderes humanitários, como Martin Luther King e o que dá nome a este filme. Malcolm X é a biografia do carismático (e brilhante) missionário do Islã, que propunha a emancipação dos negros americanos numa comunidade separada dos brancos, nos anos 1960, antes de ser brutalmente assassinado. É também a obra-prima do mais ruidoso opositor do racismo no cinema, o diretor Spike Lee. Se, em filmes como Faça a Coisa Certa e A Hora do Show, ele produz obras panfletárias, didáticas, ainda que carregadas de ironia, em Malcolm X ele aposta na dimensão humana e trágica do racismo, o que, somado ao escopo épico e à fluidez narrativa, dignos de grandes mestres americanos (Scorsese, Coppola, Kubrick), mais o melhor desempenho da carreira de Denzel Washington, só poderia dar nisso: Um filme essencial sobre a questão racial e uma das obras essenciais do cinema.
5. A Negação do Brasil (Joel Zito Araújo – 2001)
O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos. Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.
6. Quanto Vale Ou É Por Quilo? (Sergio Bianchi – 2005)
Adaptação livre do diretor Sérgio Bianchi para o conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis, Quanto Vale ou É Por Quilo? desenha um painel de duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de uma perversa dinâmica sócio-econômica, embalada pela corrupção impune, pela violência e pelas enormes diferenças sociais. No século XVIII, época da escravidão explícita, os capitães do mato caçavam negros para vendê-los aos senhores de terra com um único objetivo: o lucro. Nos dias atuais, o chamado Terceiro Setor explora a miséria, preenchendo a ausência do Estado em atividades assistenciais, que na verdade também são fontes de muito lucro. Com humor afinado e um elenco poucas vezes reunido pelo cinema nacional, Quanto Vale ou É Por Quilo? mostra que o tempo passa e nada muda. O Brasil é um país em permanente crise de valores.
7. Ao Mestre Com Carinho (1967)
Possivelmente o mais adorado filme que trata da relação professor versus aluno. O longa mostra Sidney Poitier - no auge da carreira - como um professor negro em uma escola de alunos predominantemente brancos. O maior desafio do professor Mark, porém, não é lidar com as diferenças raciais - embora elas existam - e sim com a falta de disciplina de boa parte dos estudantes.
8. Agosto Negro (Samm Styles – 2007)
A curta vida do ativista condenado George Lester Jackson (Gary Dourdan, da série CSI) se torna o estopim para uma revolução, dando início a mais sangrenta rebelião ocorrida em toda a história do presídio de San Quentin. Agosto Negro narra a jornada espiritual e a violenta fé de Jackson, desde sua condenação por roubar 71 dólares de um posto de gasolina até galvanizar a Família Black Guerrilla com seu incendiário livro, criado a partir de cartas, Soledad Brother, ou espalhar ferocidade nos corredores de San Quentin em um dia de agosto, quando seu irmão mais novo, Jonathan, chocou o país ao fazer refém toda uma corte de justiça na Califórnia, em protesto pelo julgamento de Jackson. Para o militante George Jackson, a revolução não era uma escolha, mas uma necessidade.
9. Bróder (Jeferson De – 2011)
Capão Redondo, bairro de São Paulo. Macu (Caio Blat), Jaiminho (Jonathan Haagensen) e Pibe (Sílvio Guindane) são amigos desde a infância e seguiram caminhos distintos ao crescer. Jaiminho tornou-se jogador de futebol, alcançando a fama. Pibe vive com Cláudia e tem um filho com ela, precisando trabalhar muito para pagar as contas de casa. Já Macu entrou para o mundo do crime e está envolvido com os preparativos de um sequestro. Uma festa surpresa organizada por dona Sonia (Cássia Kiss), mãe de Macu, faz com que os três amigos se reencontrem. Em meio à alegria pelo reencontro, a sombra do mundo do crime ameaça a amizade do trio.
10. Histórias Cruzadas (Tate Taylor – 2012)
Jackson, pequena cidade no estado do Mississipi, anos 60. Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista, o que desagrada a sociedade como um todo.Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.

OLHO DE BOI




Queridos amigos, em função de um problema técnico do Site do FINC - VFINC - Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa, vimos pedir mais uma vez o voto de nossos queridos e amados amigos para votarem novamente em nosso filme, "OLHO DE BOI" que conta a historia de‪#‎Noriel‬, um cavalo de seu 7 Flechas que vai procurar um tipo de semente conhecida como olho de boi na Mata Estrela. Por um episodio de encantamento com os seres da floresta, se perde... angustiado vendo ocair da noite chegar, clama pelo seu guia da Umbanda,o caboclo 7 flechas.
É um belíssimo trabalho feito com muita dedicação e fé, QUE TRANSMITE UM POUCO DA FORÇA E MAGIA DO UNIVERSO MISTICO DOS SENHORES MESTRES, GUIAS E CABOCLOS DA UMBANDA!!! É UMA SIMPLES, MAS INSTIGANTE HISTÓRIA DE 1 MINUTO.... ASSISTAM E DEEM SEU VOTO!
Agradeço amigos! Axé!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Campanha de enfrentamento ao Racismo no SUS DIGA ALÔ PARA O TEL 136 CONTRA RACISMO NO SUS...



SAÚDE

Ligação para o Disque Saúde (136) é gratuita e funciona 24 horas

Atendimento ao cidadão

Serviço de apoio ao cidadão que procura o Sistema Único de Saúde (SUS) funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), de 7 às 22h




Hoje, 25 de novembro, foi lançada pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Direitos Humanos a campanha publicitária inédita de combate ao racismo no Sistema Único de Saúde (SUS), com o slogan Racismo faz mal à saúde. Denuncie!. A ação é mais um marco para a promoção da saúde do negro no Brasil e tem como objetivo conscientizar a população e profissionais da área sobre a existência do racismo no SUS e a importância de enfrentá-lo.
Por meio do Disque Saúde 136 é possível denunciar qualquer situação de racismo ou obter informações sobre doenças mais comuns entre a população negra e que exigem um maior acompanhamento. A página oficial da campanha já está no ar. Saiba como participar e, não fique em silêncio, compartilhe nas redes sociais.
O evento de lançamento foi iniciado com o pronunciamento de três representantes de religiões de matrizes africanas, em referência à diversidade da população negra. Entre eles, Doralina Fernandes Barreto Régis, a Mãe Dora de Oyá, que ressaltou a necessidade da mudança do comportamento dos profissionais de saúde em relação à população preta e parda. “Acho que essa campanha é o início da preparação diferenciada dos profissionais para atenderem um público que tem as suas especificidades, que é o negro. Hoje é um marco para as políticas públicas de saúde da população negra e é uma questão de direitos humanos que tem que mudar mesmo”, defende.
Com a fala, Mãe Dora de Oyá. Crédito: Erasmo SalomãoCom a fala, Mãe Dora de Oyá. Crédito: Erasmo SalomãoO Ministro da Saúde, Arthur Chioro, salientou os dados que atestam a existência do racismo institucional no SUS e a necessidade de reconhecer a realidade para que esta seja modificada. “Apenas 62,5% das mulheres negras receberam informações sobre a importância do aleitamento materno, enquanto 77,7% das mulheres brancas foram orientadas. O que justifica este dado se não o preconceito e o racismo institucional?”, indagou.
A campanha traz ainda dados sobre doenças que atingem com maior incidência a população negra, como a Hipertensão, Diabetes Melitus tipo II, cuja taxa de mortalidade, a cada 100 mil habitantes, afeta na população negra 34,1 habitantes e entre a branca, 22,7. Além da Anemia Falciforme, que pode ser encontrada em frequências que variam de 2% a 6% na população brasileira em geral, e de 6% a 10% na população negra. A doença é grave e deve ser diagnosticada precocemente por meio do teste do pezinho.
Maria Zenó Soares, presidente da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (FENAFAL), participou do evento como representante da população negra. “O que nós esperamos é sermos respeitados como seres humanos. Temos os mesmos deveres e, portanto, os mesmos direitos. Às vezes a pessoa está sofrendo racismo e não sabe. Por isto essa campanha é importante. Se o negro não for atendido como deve ser por questões de pele, ele tem que denunciar”, incentiva.
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, apontou, que mesmo com os avanços recentes de inclusão e acesso à saúde, educação e economia da população negra, ainda há necessidade da mudança e reconhecimento do racismo, além do SUS, em outras esferas de gestão. “Nenhum país que tem 300 anos de escravidão supera com rapidez os malefícios na economia, saúde, cultura e no imaginário social. A escravatura socioeconômica permaneceu e permanece até hoje”, afirma.
Este ano, além do lançamento da campanha, o Ministério da Saúde publicou o II Plano Operativo da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e lançou o Módulo da UnaSUS Saúde Integral da População Negra, disponível aqui.
Não deixe de curtir SUS sem Racismo.

Fonte: Bia Magalhães / Blog da Saúde
Esse post faz parte de #destaques e possui as seguintes tags: Doença Falciforme,  população negra,  #destaques,  #SUSsemRacismo,  Racismo faz mal à saúde. Denuncie!.

Há ainda uma linha direta com a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) que oferece orientação de enfrentamento à violência contra a mulher.






MAIS UMA RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA E MORTA A TIROS NA BAHIA...Edite que era mãe de santo na religião de candomblé, teve morte imediata após receber três tiros nas costas.

NOTÍCIA TRISTE.

Edite Barbosa Souza, 61 anos, foi morta a tiros na manhã desta terça-feira, 25, em frente à sua residência na cidade de Eunápolis (a 662 quilômetros de Salvador).
A vítima, que é mãe de santo, havia aberto a porta de sua casa quando foi atingida pelos disparos. Ela morreu no local.
Conforme informações do Site Radar 64, dois homens chegaram em uma moto Honda Pop, bateram na porta da vítima e dispararam contra ela, que foi atingida nas costas ao tentar fugir.
A mãe de santo morava com os filhos e o marido no mesmo local onde realizava as consultas espirituais para a população.
Os familiares de Edite informaram que ela não tinha envolvimento com criminosos. Eles também não acreditam que o caso tenha relação com o seu trabalho.
Extraído do site do Jornal A Tarde / Salvador-BA
AS NOSSAS AUTORIDADES PRECISAM ESCLARECER ESSE BRUTAL ASSASSINATO.
DIA 25 DE NOVEMBRO DIA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

ENVIADA POR PAI ROBERTO RODRIGUES  DA BAHIA...

  • Edite realizada as consultas espirituais no mesmo lugar onde morava
Edite Barbosa Souza, 61 anos, foi morta a tiros na manhã desta terça-feira, 25, em frente à sua residência na cidade de Eunápolis (a 662 quilômetros de Salvador). A vítima, que inicialmente foi identificada como mãe de santo, morreu no local. 
Conforme informações do Site Radar 64, dois homens chegaram em uma moto Honda Pop, bateram na porta da vítima e dispararam contra ela, que foi atingida nas costas ao tentar fugir.
A idosa morava com os filhos e o marido no mesmo local onde realizava as consultas espirituais para a população.
Os familiares de Edite informaram que ela não tinha envolvimento com os criminosos. Eles também não acreditam que o caso tenha relação com o seu trabalho.

Eunápolis – Na manhã desta terça-feira (25), Edite Barbosa Souza de 61 anos foi assassinada a tiros dentro de sua própria residência na Rua Marcilio Dias no bairro Pequi.
Foto: Tássio Loureiro / VIA41
Segundo informações, dois elementos em uma Honda/Pop chegaram na frente da casa da vítima e um dele desceu na moto e começou a chamar Edite na porta, quando a mulher foi ver quem era que estava chamando foi recebida a tiros.
Foto: Tássio Loureiro / VIA41
Edite que era mãe de santo na religião de candomblé, teve morte imediata após receber três tiros nas costas.
Familiares relataram para nossa reportagem que a mãe de santo, não tinha inimizade com ninguém e não estava sofrendo nenhum tipo de ameaça. A polícia trabalha nas investigações do crime.

Por Redação / VIA41

Documento do Unicef diz que Brasil teve 17 homicídios por 100 mil habitantes em 2012; em termos absolutos, o país só perde para a Nigéria.

jovem negro e PM
Um relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), divulgado nesta quinta-feira (4), coloca o Brasil em sexto lugar no mundo na taxa de homicídios de crianças e adolescentes de zero até 19 anos de idade em 2012.
O documento diz que o país registrou 17 homicídios por 100 mil habitantes nessa faixa etária. Com isso, o Brasil ficou atrás de apenas de El Salvador (27 por 100 mil), Guatemala (22), Venezuela (20), Haiti (19) e Lesoto (18).
Em termos absolutos, o relatório diz que o Brasil registrou mais de 11 mil mortes na faixa etária, ficando atrás apenas da Nigéria, com quase 13 mil crimes dessa natureza no período.
O Unicef atribuiu no documento como razões principais para o grande número de homicídios de jovens no Brasil o aumento da desigualdade, o acesso a armas de fogo, o alto consumo de drogas e o crescimento da população jovem.
O fundo também usou uma base de dados de 2010 para afirmar que no Brasil os adolescentes negros sofrem um risco três vezes maior de serem assassinados em relação a jovens brancos.
O número de homens nessa faixa que foram vítimas de homicídio também é 12 vezes maior que o de mulheres.
Violência sexual
Mais de 95 mil crianças e adolescentes foram assassinadas em todo o mundo no período avaliado pelo relatório, intitulado Hidden in Plain Sigh (“Ocultos em Plena Vista” em tradução livre), elaborado com dados de 190 países.
O número representa um quinto de todos os assassinatos de crianças e adolescentes ocorridos no planeta, a maioria praticados na América Latina e no Caribe.
O levantamento do Unicef também analisou casos de abusos físicos, sexuais e emocionais contra jovens.
No campo da violência sexual, a entidade estimou que cerca de 120 milhões de garotas com menos de 20 anos de idade já foram vítimas de abusos. Isso significa que uma em cada dez jovens do mundo foi exposta a relações ou atos sexuais forçados.
O Unicef também constatou que uma em cada três jovens que tenham sido casadas na faixa etária entre 15 e 19 anos afirmaram ter sido vítimas de violência física, sexual ou emocional cometida por parceiros ou maridos.
O índice de casos em que o responsável pelo abuso era o próprio marido da vítima chegou a 70% em países como a República Democrática do Congo e a Guiné Equatorial.
Ao mesmo tempo, segundo o documento, cerca de 50% das adolescentes dessa faixa etária (126 milhões) dizem acreditar que ser agredida pelo marido é justificável sob certas circunstâncias. Essa taxa sobe para 80% em países como Afeganistão, Guiné, Jordânia, Mali e Timor Leste.
O relatório também estudou o bullying como forma de violência contra os jovens e descobriu que um em cada três estudantes com idades entre 13 e 15 anos sofrem bullying de maneira regular no ambiente escolar em todo o mundo.
Além de identificar essas tendências, o Unicef indicou seis estratégias que podem ser adotadas pelos países para prevenir e reduzir a violência contra crianças.
Elas incluem o oferecimento de apoio para pais e crianças, mudanças em atitudes e nos sistemas criminais e judiciais e nas leis.

Prevenção da Violência entre Jovens no Brasil

Nas últimas décadas, o crime e a violência aumentaram de forma drástica no Brasil, particularmente nas grandes áreas urbanas, intensificando o debate público sobre causas e soluções.
O direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos. Ter segurança significa viver sem temer o risco de violações da própria vida, liberdade, integridade física ou propriedade. Segurança significa não apenas estar livre de riscos reais, mas também ser capaz de desfrutar de um sentimento de segurança. Nesse sentido, os direitos humanos são sistematicamente afrontados pela violência e pela insegurança.
A UNESCO pretende desempenhar papel de importância primordial no apoio a ações visando a inclusão social, a fim de auxiliar na prevenção da violência, especialmente entre os jovens. Os atributos e recursos encontrados no cerne das diferentes áreas da Organização serão agrupados em torno desse objetivo.
A violência é vista como violação de direitos humanos fundamentais, com ameaça ao respeito aos princípios de liberdade e igualdade. Uma abordagem que enfoque o acesso à educação de qualidade, a empregos decentes, a atividades culturais, esportivas e de lazer, à inclusão digital e à proteção e promoção dos direitos humanos e do meio ambiente será implementada como resposta ao desafio de evitar a violência entre os jovens. Essa abordagem deverá também auxiliar na criação de oportunidades reais para que os jovens possam melhorar suas condições de vida e desenvolver sua cidadania.
A UNESCO faz uso da experiência adquirida no Brasil, no contexto da Década Internacional de Promoção da Cultura da Paz e da Não-Violência em Favor das Crianças do Mundo (2001-2010), a fim de empreender iniciativas intersetoriais eficazes e de efeitos duradouros.
As iniciativas que têm como alvo a juventude brasileira têm sido desenvolvidas pela UNESCO pela abordagem integrada, que combina escola secundária de qualidade, proteção dos direitos humanos e conceito de desenvolvimento humano integral:
  • Cooperação técnica (conceitual, metodológica e gerencial) com organizações governamentais na formulação, implantação, monitoramente e avaliação de políticas públicas de prevenção da violência, especialmente entre jovens, que tenham natureza social, educativa e cultural.
  • Cooperação técnica e organizacional (conceitual, metodológica, gerencial) com organizações da sociedade civil (ONGs) na elaboração e implantação de projetos, captação de recursos, monitoramento e avaliação de ações, voltados para grupos sociais vulneráveis.
  • Disponibilização para agentes públicos e da sociedade civil de conhecimentos teóricos e empíricos avançados nos temas deste tema transversal.
  • Empoderamento e capacitação de grupos sociais, especialmente jovens, para incentivar o protagonismo desses grupos em ações comunitárias e iniciativas de prevenção da violência.
  • Mobilização de especialistas, gestores públicos e de organizações da sociedade civil para debater e aperfeiçoar estratégias de sociais, educacionais e culturais para prevenção da violência, especialmente entre jovens.
  • Educação prisional.
via UNESCO

o Seminário Mídia e Direitos Humanos: É tempo de democratizar a comunicação. Proposto pelo Centro Acadêmico Berilo Wanderley,

Olá,
É com muito carinho que convido o senhor e a rede Mandacaru BRASIL para participar deste evento:

Release
Será realizado, nos dias 28 e 29 de novembro, na UFRN, o Seminário Mídia e Direitos Humanos: É tempo de democratizar a comunicação. Proposto pelo Centro Acadêmico Berilo Wanderley, O Coletivo Enecos Potiguar e o Fórum Potiguar de Comunicação (Poticom), com apoio do Departamento de Comunicação Social, o evento tem como objetivo (in)formar os movimentos sociais e a comunidade acadêmica sobre as questões que envolvem a democratização e a regulamentação dos meios de comunicação do país.
A Constituição Federal dedica um capítulo à comunicação, porém ele não é regulamentado, deixando temas importantes como a restrição aos monopólios e oligopólios e a regionalização da produção de conteúdo sem nenhuma referência legal, mesmo após 26 anos de aprovação. O Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), a principal lei que organiza o setor, é de 1962. A legislação brasileira sobre os meios de comunicação é arcaica e defasada; não está adequada aos padrões internacionais e não contempla questões atuais, como as inovações tecnológicas e a convergência de mídias. Além disso é fragmentada, composta por várias leis que não dialogam e não guardam coerência entre si. Impera, portanto, um cenário de ausência de regulação, o que dificulta o exercício da liberdade de expressão do conjunto da população.
A ausência deste marco legal beneficia as poucas empresas que hoje se favorecem da concentração no setor. Esses grupos muitas vezes impedem a circulação das ideias e pontos de vista com os quais não concordam e impedem o pleno exercício do direito à comunicação dos cidadãos e cidadãs, afetando a democracia brasileira.
Centenas de organizações e entidades de todo o país se mobilizam para a aprovação de um marco regulatório que garanta a expressão da diversidade cultural do nosso povo. O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Mídia Democrática, construído por essas organizações da sociedade civil, reconhece e afirma o caráter público de toda a comunicação social e baseia todos os processos regulatórios no interesse público.
O Evento, que conta com mesas e grupos de discussão, vem para apresentar à comunidade acadêmica e aos movimentos sociais do Estado do Rio Grande do Norte a PLIP da Mídia Democrática e convidar novos sujeitos sociais para esta luta.
Texto pro Facebook
Será realizado, nos dias 28 e 29 de novembro, na UFRN, o Seminário Mídia e Direitos Humanos: É tempo de democratizar a comunicação. Proposto pelo Centro Acadêmico Berilo Wanderley, o Coletivo Enecos Potiguar e o Poticom - Fórum Potiguar de Comunicação, com apoio do Departamento de Comunicação Social, o evento tem como objetivo (in)formar os movimentos sociais e a comunidade acadêmica sobre as questões que envolvem a democratização e a regulamentação dos meios de comunicação do país.



Evento: http://goo.gl/mtYkpZ
Inscrições: http://goo.gl/forms/UH1L7cpq1h

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Câmara Criminal define penas dos condenados na Operação Impacto - VEJAM OS POLITICOS QUE VOSSAS SENHORAS ELEGEM PARA SEREM SEUS REPRESENTANTES - VERGONHA PARA NATAL - RN...

juíz da 4ª vara Criminal de Natal, Raimundo Carlyle de Oliveira, condenou 16 réus dos vinte e um denunciados pelo Ministério Público do Estado do RN por corrupção ativa e passiva durante a votação do Plano Diretor de Natal em 2007, quando foi deflagrada a Operação Impacto. 
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte definiu as penas dos condenados na Operação Impacto. Além de 13 vereadores e ex-vereadores, dois assessores da Câmara Municipal de Natal e um empresário.

O julgamento aconteceu durante toda esta quinta-feira (20) no TJRN. O relator do processo, o desembargador Glauber Rêgo, reconheceu o esquema de corrupção ativa e passiva.

Todos os réus foram condenados a perda de cargo público, medida que afeta três atuais vereadores: Júlio Protásio, Aquino Neto e Adão Eridan. Segundo o TJRN, a perda dos mandatos só deve acontecer após a sentença ser transitada em julgado.

Veja como ficaram as penas:

Ricardo Abreu, empresário: Pena reduzida para 3 anos e 8 dias em regime aberto e 51 dias de multa. A pena foi substituída por duas medidas restritivas a serem fixadas pelo juiz de Execuções Penais.

Emilson Medeiros e Dikson Nasser: Pena reduzida para 4 anos, 3 meses e 10 dias em regime semiaberto, além de 66 dias de multa.

Aluísio Machado, Edson Siqueira, Geraldo Neto, Renato Dantas, Carlos Santos, Salatiel de Souza, Júlio Protásio, Adenúbio Melo, Aquino Neto: 
3 anos, 8 meses no regime aberto, além de 51 dias de multa. A pena pode ser substituída por duas penas restritivas definidas pelo juiz de Execuções Penais.

Adão Eridan: Pena reduzida para 2 anos e 9 meses e 28 dias de multa. A pena pode ser substituída por duas penas restritivas definidas pelo juiz de Execuções Penais.

Hermes da Fonseca, Klaus Charlie e Francisco de Assis Jorge3 anos e 4 meses em regime aberto, além de 43 dias de multa. A pena pode ser substituída por duas penas restritivas definidas pelo juiz de Execuções Penais.

Edivan Martins, ex-vereador
3 anos e 8 meses de prisão em regime aberto, além de 51 dias de multa. A pena pode ser substituída por duas penas restritivas definidas pelo juiz de Execuções Penais.




 Juíz da 4ª vara Criminal de Natal, Raimundo Carlyle de Oliveira, condenou 16 réus dos vinte e um denunciados pelo Ministério Público do Estado do RN por corrupção ativa e passiva durante a votação do Plano Diretor de Natal em 2007, quando foi deflagrada a Operação Impacto.
Segundo os Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público essa condenação é um março na luta contra a corrupção no Rio Grande do Norte. Hoje é um dia para se comemorar e reconhecer o trabalho que o Poder Judiciário desenvolveu na condução do processo, afirmaram.
A denúncia do MP sobre a Operação Impacto demonstrou que no curso da elaboração do novo Plano Diretor do Município de Natal, em 2007, os denunciados aceitaram vantagem indevida, para que, no exercício dos mandatos de vereador do município de Natal, votassem conforme os interesses de um grupo de empresários do ramo imobiliário e da construção civil.
As condenações implicam em devolução de recursos públicos, perda de mandato, penas que variam entre cinco a sete anos e nove meses de reclusão (em alguns casos em regime semi-aberto) e multas que vão de 150 a 750 salários mínimos. Contra a sentença ainda cabem recursos, tanto por parte dos condenados quanto do MP em relação às absolvições.
Confira abaixo detalhes da condenação divulgada no site do Tribunal de Justiça do RN
Perda de Mandato
Emilson Medeiros, Dickson Nasser, Geraldo Neto, Renato Dantas, Adenúbio Melo, Edson Siqueira, Aluísio Machado, Júlio Protásio, Aquino Neto, Salatiel de Souza, Carlos Santos, Adão Eridan, Klaus Charlie, Francisco de Assis Jorge e Hermes da Fonseca foram condenados a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo.
Verificado que, pela extensão da gravidade dos crimes praticados, é absolutamente incompatível a permanência dos aludidos réus em atividades ligadas à administração pública, destacou o juiz Raimundo Carlyle de Oliveira.
Carlyle determinou ainda, após transitada em julgado a sentença, que seja oficiado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para fim de suspender os direitos políticos dos condenados. Além disso, deverá ser expedido pela Secretaria Judiciária os competentes mandados de prisão dos condenados e, efetuadas as prisões, as respectivas guias de execução penal à Vara das Execuções para que instaure o devido processo executório das penas.
Devolução de recursos públicos
O Ministério Público requereu a perda em favor do Estado, do dinheiro apreendido em poder dos réus Geraldo Neto (R$.77.312,00), Emilson Medeiros (R$.12.400,00) e Edson Siqueira (R$.6.119,00), depositado judicialmente (fls. 17, 18 e 19 vol. 11), como valores auferidos pelos agentes com a prática de fatos criminosos, totalizando R$.95.831,00.
"Sendo efeito da condenação a perda em favor da União do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso, decreto a referida perda, apreendida nos autos, conforme dispõe o artigo 91, inciso II, alínea b, do Código Penal".
Além disso, o magistrado entendeu ser necessária a fixação de indenização, em virtude dos danos à Administração Pública, aferidos como a descrença do povo eleitor em seus representantes municipais e, no próprio sistema democrático, no caso representado pelo funcionamento do legislativo municipal, "não pode ser eficazmente mensurável em quantia financeira, porém deve ser fixado um mínimo que seja à título de indenização", disse ele.
O montante deverá ser revertido ao Fundo Único do Meio Ambiente do Município de Natal, criado pela Lei nº 4.100, de 19.6.1992, regulamentado pelo Decreto nº 7.560, de 11.1.2005.
Das penas
O empresário Ricardo Abreu foi condenado a pena de seis anos e oito meses de reclusão em regime semi-aberto e ao pagamento da multa de 750 salários mínimos; Emilson Medeiros e Dickson Nasser devem cumprir o período de sete anos e nove meses em regime semi-aberto e ao pagamento de 150 salários minimos; os demais vereadores e ex-vereadores foram condenados à pena definitiva de seis anos e oito meses e ao pagamento 150 salários-mínimos.
Já o vereador Adão Eridan foi condenado à pena definitiva de cinco anos de reclusão e ao pagamento de 150 salários mínimos; os ex-funcionários da CMN, por sua vez, cumprirão pena de seis anos de reclusão.
Fonte: Tribunal de justiça do Rio Grande do Norte

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